terça-feira, 9 de abril de 2019
RISCOS E OPORTUNIDADES - JOGOS DIGITAIS
terça-feira, 2 de abril de 2019
MEDIAÇÃO PARENTAL EM RELAÇÃO AOS JOGOS DIGITAIS
Desde o nascimento, os pais são das pessoas mais importantes na vida de uma criança. As crianças aprendem e dependem dos seus pais que são responsáveis por supervisionar, educar e crescer os seus filhos num ambiente seguro.
Num estudo realizado a nível nacional a 656 famílias, que pretendeu avaliar o uso das tecnologias em crianças entre os 3 e os 8 anos, pretendemos focar-nos no uso e mediação parental dos jogos digitais.
terça-feira, 26 de março de 2019
ANÁLISE DE UM ARTIGO
Com
base na análise apresentada no artigo de Amante, Quintas-Mendes,
Morgado & Pereira (2008), reflita sobre as transformações que têm
acontecido nas últimas décadas nos contextos educativos, associadas aos
processos de uso dos recursos tecnológicos.
1. Explique
as razões apontadas pelos autores nas sucessivas tentativas de
integração das tecnologias e dificuldades encontradas, explicando o que
se pretende atingir com o uso destas nos contextos de educação e de
formação na sociedade atual. Na sua resposta destaque os motivos
explicativos das dificuldades encontradas, e as vantagens que podem
advir da integração das novas tecnologias nos espaços pedagógicos.
Hoje em dia temos assistido a uma grande evolução das tecnologias e, por
conseguinte, esta acaba por ser aplicada em diferentes contextos. A educação
acaba por não conseguir fugir a este fenómeno e vê-se “obrigada” a adaptar-se
também a estas mudanças, tendo que se fazer alterações nas formas de ensino,
tendo em conta que, nos dias de hoje, a riqueza de uma sociedade é, sobretudo,
avaliada pelo domínio das novas tecnologias e da comunicação pelo nível de conhecimentos
de que dispõe. Estas novas tecnologias têm vindo a “criar a necessidade de se
equacionar não só o que hoje é importante aprender, mas também os modos como se
realizam essas aprendizagens.” Amante, Quintas-Mendes,
Morgado & Pereira, 2008, p.100).
Para já, uma das
dificuldades encontradas pelos autores nas tentativas de integração das
tecnologias foi o facto de, já por si, ser muito difícil e lento o processo de
integrar todas estas mudanças, no entanto, “torna-se realmente inevitável que
as formas de aprender e ensinar sejam repensadas de modo a desenvolver uma nova cultura de aprendizagem.” (Pozo,
citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008,
p.100). Isto acontece porque é necessário responder às necessidades da formação
e da educação da sociedade atual e, para além disso, é fundamental haver novas
referências e ideias sobre o que é fundamental aprender e o modo como se o pode
fazer (Pereira, citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008).
Outra dificuldade que os
autores referem, conjuga-se com o facto de não quererem que pensemos na
tecnologia como uma “substituta” da pedagogia como nós a conhecemos; aqui, a
tecnologia apenas nos serve para complementar a aprendizagem e, quem decide
como é que é utilizada, são os atores do espaço educativo, devendo “refletir
sobre que tipo de práticas pedagógicas pretendem realmente veicular.” (Ponte,
citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008).
Assim, segundo Papert (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), as
novas tecnologias devem ser utilizadas de modo a reforçarem as conceções
tradicionais de aprendizagem, assumindo o conceito de assimilação de Piaget que nos diz que “a escola assimila as
inovações tecnológicas, integrando-as nos esquemas pré-existentes e
protegendo-se das mudanças que não se encontra preparada para realizar”.
Assim, podemos apontar outra
dificuldade na integração das tecnologias na educação: como colocar as
tecnologias ao serviço dos projetos educativos e como fazer com que esses
projetos tenham subjacente uma visão da Escola que não se restringe à de
transmissora de conhecimentos descontextualizados e fragmentados.
Pelo contrário, a escola
deve entender a educação como um “processo de desenvolvimento integrado,
significativo e coerente”. (Ponte, citado por Amante, Quintas-Mendes,
Morgado & Pereira, 2008)
Os autores apontam o facto
de que, se a evolução tecnológica da sociedade veio realçar a necessidade de
mudança da Escola, não há dúvidas de que as tecnologias não serão
suficientes para a conseguir; e aqui conseguimos destacar mais uma dificuldade.
Esta acontece pelo simples
facto de que, a construção de uma nova aprendizagem e de um novo pensamento,
requer “uma mudança cultural que rompa
com os paradigmas mecanicistas que hoje aprisionam os nossos sistemas
escolares”, como refere Figueiredo (citado por Amante, Quintas-Mendes,
Morgado & Pereira, 2008), e que o modelo de Escola que seguimos foi criado
e herdado no século XIX; no entanto, estes modelos de educação já não dão
resposta, claramente, aos problemas que enfrentamos na educação nos dias de
hoje, pelo simples facto de já se ter passado mais de dois séculos desde então.
No entanto, a tecnologia parece não ser suficiente para despoletar a mudança de
paradigma que necessitamos para a educação, e dar-lhe um novo rumo.
Cuban (citado por Amante,
Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), destaca dois fatores que
considera serem responsáveis pela “falta de permeabilidade da Escola às tecnologias.”
Por um lado, as “conceções arreigadas” sobre o que se considera o conhecimento
adequado e legítimo, sobre o que é ensinar, e sobre a própria representação da
relação professor-aluno; e por outro, a “existência de uma organização
etária das classes (...) que molda profundamente a atuação dos professores.”
Outros autores como Mello
(citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008),
apresentam mais dificuldades em adaptar as novas tecnologias à educação,
frisando o facto de que “as mudanças que as novas tecnologias introduziram nas
formas de distribuir o conhecimento não se repercutiram nas formas de
organização pedagógica da instituição escolar.” (p.101-102)
Torna-se cada vez mais
necessário tomar em conta os contextos como forma de estruturar e “dar
significado ao oceano imenso de
informação em que vivemos.” (Figueiredo citado por Amante,
Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008, p.102)
Por outro lado, os mesmos
autores consideram que os media tornam possíveis novos contextos sociais e
culturais de aprendizagem. Assim, a escola perde centralidade e já não pode ser
vista como o único local onde aprendemos. No entanto, não significa que tenha
um papel reduzido no futuro; pelo contrário, diversos autores consideram que o
papel da escola se tornará cada vez mais essencial.
Ponte (citado por Amante,
Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), defende que as novas
tecnologias estão a alterar o nosso ecossistema, tanto cognitivo, como social;
e considera que a Escola tem dificuldades em se adaptar e reestruturar não para
integrar as TIC, mas para poder contribuir “para uma nova forma de humanidade, onde a tecnologia está fortemente
presente e faz parte do quotidiano, sem que isso signifique submissão à
tecnologia.” (p.102)
Os
autores sublinham o facto de não entenderem a tecnologia como “a salvação da
Escola”; consideram apenas que “a Escola terá sempre dificuldade em acompanhar
a oferta vertiginosa da indústria de produção de inovações tecnológicas”,
e o que o que está em causa já não é a aceitação da tecnologia.
Como defende Mello (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), “não bastará à escola adoptar aparatos
tecnológicos e procedimentos para permitir aos alunos constituírem as
competências requeridas pela sociedade do conhecimento. Isso é necessário,
mas insuficiente.” (p.102-103). O que realmente está em causa é reequacionar o
papel da educação na sociedade atual em função da sociedade que queremos
construir no futuro em que, claramente, as tecnologias vão ter um papel
fundamental e determinante, e “onde a Escola deve assumir novas
responsabilidades e novos modos de educar essenciais na formação e no
desenvolvimento humano." (Amante, Quintas-Mendes,
Morgado & Pereira, 2008, p.103)
2. Discuta a relação entre as razões de integração das novas tecnologias em contextos educativos, as condições pedagógicas que devem ser criadas e as filosofias de aprendizagem que devem estar subjacentes, que se verifiquem as vantagens que o uso destas tecnologias podem veicular.
A integração das tecnologias em contextos educativos tem-se constituído um processo bastante difícil, contudo temos vindo a assistir a uma disseminação e utilização crescente da web em contexto escolar. Assim, “mais do que instrumentos que permitem desenvolver múltiplas actividades de aprendizagem, mais do que ferramentas cognitivas ao serviço da aprendizagem, mais do que bancos de dados e informações, a Web e o seu grande potencial de interacção e comunicação está a dar lugar à construção e proliferação de novos espaços pedagógicos, de ambientes de aprendizagem com características específicas onde surgem novas dinâmicas sociais, outras formas de conceber o processo de aprendizagem, ou, se quisermos, a um novo conceito de sala de aula e, porventura, a um novo conceito de Escola” (Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008, p.103).
Desta forma, de modo a utilizarmos as capacidades de comunicação e interacção destes recursos como extensão do tempo e do espaço da sala de aula presencial, devem ser criadas condições pedagógicas. O qual pressupõe, uma re-engenharia pedagógica que promova a alteração de concepções sobre como se ensina e como se aprende e sobre a própria natureza do conhecimento, sua aquisição e construção (Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008).
Para além disso, outra das razões apontadas pelos autores para a integração das novas tecnologias em contextos educativas, é que a utilização da web pode trazer novas possibilidades formativas. Assim, podem-se constituir como espaços de interacção e comunicação que fomentam a partilha de experiências, o pensamento crítico, a criatividade, o trabalho colaborativo, a pesquisa, a realização de projectos, a sua apresentação e consequente avaliação (Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008).
Segundo Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira (2008), para lá de uma visão das novas tecnologias aliadas a uma óptica de construção da aprendizagem, por oposição à de transmissão e consumo de informação, a que se liga a flexibilidade das trajectórias pessoais na construção do conhecimento, surge a perspectiva destes media como um novo espaço pedagógico no qual se constroem aprendizagens e se produz conhecimento, no qual os contextos e a interação ganham outros contornos podendo responder às expectativas e necessidades quer de indivíduos quer de grupos.
3. Defina o conceito de “comunidades virtuais de aprendizagem” explicando a sua importância na educação online.
Segundo Dias (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008) “a comunidade de aprendizagem constitui-se como um sistema colaborativo e distribuído, que se forma pela interação e que se efetua através da comunicação, orientada por objetivos de aprendizagem partilhados entre os seus membros.” (p.106).
Segundo o mesmo autor, as características que os ambientes virtuais de aprendizagem devem possuir para que se tornem suscetíveis, ou mesmo especialmente vocacionados para a implementação destes modelos de aprendizagem, são as seguintes: “o princípio da comunicação em rede, sem limitações de tempo e distância, proporciona um terreno propício ao estabelecimento da dinâmica de interacções entre o grupo, facilitando igualmente o desencadear de processos de comunicação de natureza colaborativa, a propósito das actividades a desenvolver na construção da aprendizagem.” (Dias, citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008, p.107)
Por outro lado, Anderson (citado por Amante,Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008) destaca o acesso fácil, flexível e diversificado à informação, ou seja, a interação com os conteúdos a que se junta a possibilidade de comunicação síncrona, mas sobretudo, a possibilidade de comunicação assíncrona.
Autores como Lévy (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), afirma que nas comunidades virtuais de aprendizagem o vínculo social é construído através da relação com o conhecimento. Se um aluno não participar nas aulas presenciais, isso pode ser notado, mas não é por isso que deixa de se sentir aceite ou pertencente àquele grupo/turma, já que existem outros contextos de interação extra-aula. Desta forma, numa comunidade virtual de aprendizagem, não participar ou participar pouco nas atividades significa não se tornar visível, ou seja, significa não se integrar naquela comunidade de aprendizagem.
O grande potencial pedagógico do ensino online reside na criação de verdadeiras comunidades de aprendizagem, já que, é nesse contexto que se juntam e interligam duas dimensões que nos surgem como fundamentais para o desenvolvimento e construção de aprendizagem colaborativa: a dimensão cognitiva e a dimensão social.
Assim, estamos perante um novo contexto de ensino-aprendizagem que, como refere Pereira (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), emerge da partilha e da conjugação de atributos relativos ao ensino à distância (independência do espaço e do tempo de formação) e relativos ao ensino presencial, (comunicação dirigida não a um todo mais ou menos indiferenciado, como acontece no ensino a distância tradicional, mas a indíviduos e a grupos/turmas específicos).
2. Discuta a relação entre as razões de integração das novas tecnologias em contextos educativos, as condições pedagógicas que devem ser criadas e as filosofias de aprendizagem que devem estar subjacentes, que se verifiquem as vantagens que o uso destas tecnologias podem veicular.
A integração das tecnologias em contextos educativos tem-se constituído um processo bastante difícil, contudo temos vindo a assistir a uma disseminação e utilização crescente da web em contexto escolar. Assim, “mais do que instrumentos que permitem desenvolver múltiplas actividades de aprendizagem, mais do que ferramentas cognitivas ao serviço da aprendizagem, mais do que bancos de dados e informações, a Web e o seu grande potencial de interacção e comunicação está a dar lugar à construção e proliferação de novos espaços pedagógicos, de ambientes de aprendizagem com características específicas onde surgem novas dinâmicas sociais, outras formas de conceber o processo de aprendizagem, ou, se quisermos, a um novo conceito de sala de aula e, porventura, a um novo conceito de Escola” (Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008, p.103).
Desta forma, de modo a utilizarmos as capacidades de comunicação e interacção destes recursos como extensão do tempo e do espaço da sala de aula presencial, devem ser criadas condições pedagógicas. O qual pressupõe, uma re-engenharia pedagógica que promova a alteração de concepções sobre como se ensina e como se aprende e sobre a própria natureza do conhecimento, sua aquisição e construção (Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008).
Para além disso, outra das razões apontadas pelos autores para a integração das novas tecnologias em contextos educativas, é que a utilização da web pode trazer novas possibilidades formativas. Assim, podem-se constituir como espaços de interacção e comunicação que fomentam a partilha de experiências, o pensamento crítico, a criatividade, o trabalho colaborativo, a pesquisa, a realização de projectos, a sua apresentação e consequente avaliação (Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008).
Segundo Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira (2008), para lá de uma visão das novas tecnologias aliadas a uma óptica de construção da aprendizagem, por oposição à de transmissão e consumo de informação, a que se liga a flexibilidade das trajectórias pessoais na construção do conhecimento, surge a perspectiva destes media como um novo espaço pedagógico no qual se constroem aprendizagens e se produz conhecimento, no qual os contextos e a interação ganham outros contornos podendo responder às expectativas e necessidades quer de indivíduos quer de grupos.
3. Defina o conceito de “comunidades virtuais de aprendizagem” explicando a sua importância na educação online.
Segundo Dias (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008) “a comunidade de aprendizagem constitui-se como um sistema colaborativo e distribuído, que se forma pela interação e que se efetua através da comunicação, orientada por objetivos de aprendizagem partilhados entre os seus membros.” (p.106).
Segundo o mesmo autor, as características que os ambientes virtuais de aprendizagem devem possuir para que se tornem suscetíveis, ou mesmo especialmente vocacionados para a implementação destes modelos de aprendizagem, são as seguintes: “o princípio da comunicação em rede, sem limitações de tempo e distância, proporciona um terreno propício ao estabelecimento da dinâmica de interacções entre o grupo, facilitando igualmente o desencadear de processos de comunicação de natureza colaborativa, a propósito das actividades a desenvolver na construção da aprendizagem.” (Dias, citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008, p.107)
Por outro lado, Anderson (citado por Amante,Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008) destaca o acesso fácil, flexível e diversificado à informação, ou seja, a interação com os conteúdos a que se junta a possibilidade de comunicação síncrona, mas sobretudo, a possibilidade de comunicação assíncrona.
Autores como Lévy (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), afirma que nas comunidades virtuais de aprendizagem o vínculo social é construído através da relação com o conhecimento. Se um aluno não participar nas aulas presenciais, isso pode ser notado, mas não é por isso que deixa de se sentir aceite ou pertencente àquele grupo/turma, já que existem outros contextos de interação extra-aula. Desta forma, numa comunidade virtual de aprendizagem, não participar ou participar pouco nas atividades significa não se tornar visível, ou seja, significa não se integrar naquela comunidade de aprendizagem.
O grande potencial pedagógico do ensino online reside na criação de verdadeiras comunidades de aprendizagem, já que, é nesse contexto que se juntam e interligam duas dimensões que nos surgem como fundamentais para o desenvolvimento e construção de aprendizagem colaborativa: a dimensão cognitiva e a dimensão social.
Assim, estamos perante um novo contexto de ensino-aprendizagem que, como refere Pereira (citado por Amante, Quintas-Mendes, Morgado & Pereira, 2008), emerge da partilha e da conjugação de atributos relativos ao ensino à distância (independência do espaço e do tempo de formação) e relativos ao ensino presencial, (comunicação dirigida não a um todo mais ou menos indiferenciado, como acontece no ensino a distância tradicional, mas a indíviduos e a grupos/turmas específicos).
terça-feira, 19 de março de 2019
ESCOLA CONECTADA - UTILIZAÇÃO DAS TIC
A tecnologia é mais do que o mero veículo para adquirir conhecimentos. As tecnologias têm mudado a forma como agimos, como aprendemos, as formas de comunicação, a forma como socializamos uns com os outros. As tecnologias estão a mudar a forma como trabalhamos, como pensamos e como aprendemos. Alteraram formas tradicionais de comunicação, de socialização e, até, de construção da identidade dos jovens. As tecnologias são, sem dúvida, ferramentas indispensáveis ao novo paradigma educacional e são elas que têm sido determinantes nessa mudança.
Quando comparamos a escola de hoje com a escola de há 60 anos atrás, será que as tecnologias mudaram a escola? Começou a surgir uma fase de um grande entusiasmo sobre o que poderia ser feito a nível da aprendizagem com as novas tecnologias. No entanto, foi uma espécie de desilusão, pois a tecnologia não se integrou na escola como se pensaria que iria acontecer. A escola usa muitas vezes as tecnologias para autonomizar as velhas práticas. E como é que a escola usa as tecnologias? Nos laboratórios de informática, como “apêndice” da sala de aula; automatizando velhas práticas do processo de ensinar e aprender; no ensino sobre o uso das tecnologias.
O processo de aprendizagem é algo que é dinâmico e depende de fatores internos (biológicos e psicológicos) e de fatores externos (contextuais e condicionantes), por isso, a escola deve estabelecer pontes com a cultura digital. Porquê? Porque a escola deve constituir-se como um ambiente cognitivamente estimulante; porque a escola tem de estar ligada ao conhecimento e à cultura do seu tempo; porque a escola tem de promover a inclusão digital, não só para combater as desigualdades, mas para promover a igualdade de resultados.
Devemos investir numa escola conectada; conectada, porque usa as tecnologias digitais que a podem ligar ao mundo, mas conectada, especialmente, porque usa essas tecnologias para estabelecer conexão entre a aprendizagem e a cultura e o conhecimento, entre a aprendizagem e a comunidade e os afetos, entre a aprendizagem e a criação/produção de saberes coletivos, entre a aprendizagem e a vida. É esse o sentido fundamental da Escola Conectada.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
CRIAMOS UM BLOG. PORQUÊ?
Como alunas do 3º ano de Ciências da Educação e da Formação, no âmbito da Unidade Curricular de Médias Digitais em Educação, foi-nos solicitada a criação deste blog com o objetivo de publicar todos os nossos trabalhos em aula e qualquer informação que achemos pertinente dentro deste tema, servindo de portfólio de todas as atividades realizadas neste segundo semestre.
Com o desenvolvimento da tecnologia e a velocidade com que precisamos de comunicar atualmente, acabaram por surgir vários meios de comunicação mais fáceis e ágeis. Encontramos muitas dessas ferramentas na internet, que nos disponibiliza muitos recursos para que possamos comunicar mais rapidamente e o blog é um destes meios de comunicação.
Este blog vai servir vários objetivos, podendo ser utilizado como um diário pessoal online, para divulgar conteúdos variados num mesmo local, para promover a comunicação entre pessoas com os mesmos interesses, registar o desenvolvimento de determinado processo ou um meio em que uma ou várias vozes podem se expressar livremente e não teriam essa possibilidade em qualquer outro meio.
Andreia e Patrícia
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